Isto não é uma denúncia.
Não é uma denúncia porque não prestei atenção em seu nome, também não sei dizer qual o canal de televisão, nem exatamente o dia (só sei que foi no mês de fevereiro deste ano de 2010) em alguma estação de tv do pacote Net, São Paulo, capital, Brasil.
Mas tal programa de tv existiu, com certeza, e nele ocorreu esta comunicação que, também com certeza, contém o contrário da Promoção de Saúde.
O que seria tal contrário? Não sei se poderíamos chamar o que ocorreu de Promoção da Doença; talvez ficasse melhor Despromoção da Saúde mas despromoção não existe e a prova disso é que este processador de texto sublinhou o termo com vermelho.
Enfim não importa, importam os fatos.
Uma senhora, quase certamente uma profissional de saúde, provavelmente uma médica, falando sobre os cuidados que todos deveríamos adotar para prevenirmos o câncer de pele, conclui sua mensagem colocando a idéia de que o uso adequado dos filtros solares liberava-nos para o uso da praia em qualquer horário (disse isso de algum outro modo que não me recordo mas o sentido era exatamente este).
A promoção de saúde é o grande legado da saúde pública ou coletiva e consiste basicamente, na detecção das causas básicas do adoecimento ou dos adoecimentos e, a partir delas, na escolha das ações que visem enfrentar tais causas. Nosso livro Promoção de Saúde como Negação da Negação discute isso em profundidade.
Todo profissional de saúde que lida com câncer de pele sabe que a exposição ao sol em horários inadequados está entre as causas básicas deste adoecimento e a ação de promoção mais lógica seria não se expor ao sol em horários inadequados.
Os filtros solares são protetores artificiais e mercadorias; implicam em pagar para usar a praia ou a piscina em horários inadequados.
Um profissional de saúde que usa a seu prestigio institucional e da sua ciência para ajudar a vender filtros solares está trabalhando contra a saúde; está fazendo despromoção da saúde, está sendo um despromotor.
Milhares de pessoas, homens, mulheres, crianças, usam a praia e se expõe ao sol em horários inadequados e para se proteger do câncer de pele pagam protetores solares; alguns profissionais de saúde avalizam tal conduta e contribuem para a perpetuação desta prática.
Vivemos numa sociedade de consumo e, em tais sociedades não é fácil praticar a promoção de saúde; é muito mais fácil e talvez mais interessante praticar a despromoção, ser despromotor.
Não é uma denúncia porque não prestei atenção em seu nome, também não sei dizer qual o canal de televisão, nem exatamente o dia (só sei que foi no mês de fevereiro deste ano de 2010) em alguma estação de tv do pacote Net, São Paulo, capital, Brasil.
Mas tal programa de tv existiu, com certeza, e nele ocorreu esta comunicação que, também com certeza, contém o contrário da Promoção de Saúde.
O que seria tal contrário? Não sei se poderíamos chamar o que ocorreu de Promoção da Doença; talvez ficasse melhor Despromoção da Saúde mas despromoção não existe e a prova disso é que este processador de texto sublinhou o termo com vermelho.
Enfim não importa, importam os fatos.
Uma senhora, quase certamente uma profissional de saúde, provavelmente uma médica, falando sobre os cuidados que todos deveríamos adotar para prevenirmos o câncer de pele, conclui sua mensagem colocando a idéia de que o uso adequado dos filtros solares liberava-nos para o uso da praia em qualquer horário (disse isso de algum outro modo que não me recordo mas o sentido era exatamente este).
A promoção de saúde é o grande legado da saúde pública ou coletiva e consiste basicamente, na detecção das causas básicas do adoecimento ou dos adoecimentos e, a partir delas, na escolha das ações que visem enfrentar tais causas. Nosso livro Promoção de Saúde como Negação da Negação discute isso em profundidade.
Todo profissional de saúde que lida com câncer de pele sabe que a exposição ao sol em horários inadequados está entre as causas básicas deste adoecimento e a ação de promoção mais lógica seria não se expor ao sol em horários inadequados.
Os filtros solares são protetores artificiais e mercadorias; implicam em pagar para usar a praia ou a piscina em horários inadequados.
Um profissional de saúde que usa a seu prestigio institucional e da sua ciência para ajudar a vender filtros solares está trabalhando contra a saúde; está fazendo despromoção da saúde, está sendo um despromotor.
Milhares de pessoas, homens, mulheres, crianças, usam a praia e se expõe ao sol em horários inadequados e para se proteger do câncer de pele pagam protetores solares; alguns profissionais de saúde avalizam tal conduta e contribuem para a perpetuação desta prática.
Vivemos numa sociedade de consumo e, em tais sociedades não é fácil praticar a promoção de saúde; é muito mais fácil e talvez mais interessante praticar a despromoção, ser despromotor.